quarta-feira, 21 de setembro de 2011

José Lins do Rego.

Resumo do Livro "Doidinho", de José Lins do Rego.

Doidinho um menino travesso que vivia em liberdade no Engenho Santa Rosa do avô José Paulino, que foi levado pelo avô ao colégio interno.

Ao ver a partida do avô, chorou, pois era primeira vez que ficava longe de família. O senhor Maciel que és o dono do colégio, ao tomar lição do Carlos Melo (Doidinho), viu que não sabia quase nada e por isso ficou na turma do senhor Maciel. Por errar nas lições era levado bolo (apanhava) nas mãos que chegava a deixar hematomas.

Após um mês de aprendizado e levar muito bolo, o Carlos Melo ficava nervoso, impaciência mórbida de não parar em lugar, aos choros inexplicáveis recebeu o apelido de “Doidinho”.

Num dia desses por levar muitos bolos na mão, pediu ao colega Coruja escrever a carta para o avô pedindo para vir buscar. O avô ao receber a carta foi tomar satisfações com o dono do colégio que explicou o motivo. O diretor Maciel ao descobrir o erro cometido por Doidinho foi procurar saber quem foi que escreveu a carta, pois ele mal escrevia. Por não contar quem escreveu levou vários bolos até que não agüentou e acabou confessando que foi o seu amigo Coruja, que por sua vez não desmentiu e também levou vários bolos do diretor. Por aí o Doidinho viu que o Coruja não se importou de levar bolo confessando o pedido do amigo. Daí em diante viu em Coruja um amigo fiel.

Ao receber o sorriso e olhares encantou se por uma menina chamada Maria Luíza, que ali morava, ia para a sua casa após as aulas.

No colégio o Doidinho ficara sabendo das vidas dos Pais dos seus amigos, das fofocas dos vizinhos, e cada vez q aprontava levava bolo. Ficou triste quando seu melhor amigo Coruja precisaria sair do colégio para ajudar o seu pai. No feriado da Quaresma o seus colegas cada um indo para as suas casa e ele ficou no colégio, triste. Nesses dias sozinho, o colégio ficou em silêncio, até o diretor estava mais manco e indo conversar com ele. As aventuras que Doidinho teve com a cozinheira Paula e assim passou o feriado.

Todos voltando com as novidades, e um deles, disse que pai de Doidinho matara sua mãe, isto o entristeceu muito, pois já não tinha os pais para ter atenção, ainda saber dessa tragédia deixou oprimido. Chegou o mês de junho, das Festas Padroeiras, quando o avô prometera a vir buscar, estava ansioso. De volta ao seu lar, começou as suas travessuras matando a saudade. Ao mesmo tempo sentiu que tinha aprendido muitas coisas, sentiu se superiores aos seus amigos que não freqüentavam a escola. Aproveitara a suas Férias.

De volta ao colégio o Doidinho já não levava mais bolo do diretor e seu amigo Coruja volta ao colégio, agora como ajudante do diretor, ficava de olho os demais, levando ao diretor aqueles que desobedecer as normas. Doidinho fica triste com a distância do amigo Coruja, mais entende a situação, pois o pai dele não poderia pagar o colégio, Maria Luiza o amor da sua vida foi embora para outra cidade, mas já nem pensava muito nela.

Começou o treino de marcha militar no colégio para apresentar no dia 7 de setembro. O nervosismo de Doidinho não deixava fazer as obrigações e levava muitos bolos. A revolta começa a crescer por dentro querendo ir embora do colégio por que achava que era injusto ser a gozação da turma.

No dia da marcha inventou que estava doente e ficou no colégio, de repente passa pela cabeça de fugir do colégio, e assim na oportunidade consegue subir no trem rumo ao seu lar no Engenho da Santa Rosa do seu avô.




Resumo de "Bangüe", de José Lins do Rego.

   Bangüê  é um romance escrito em 1934 do escritor carioca José Lins do Rego. O livro é o terceiro de uma trilogia que se inicia com Menino de Engenho, tem seqüência com Doidinho e se finda com Bangüê. A história guarda várias das características típicas do autor, famoso por sua literatura regionalista.

   O personagem principal de Bangüê  é Carlos Melo, um homem jovem que retorna ao engenho de seu avô logo após se forma em direito numa universidade da capital. Logo ao retornar, Carlos tem muita dificuldade de se readaptar ao ambiente rural.

   Dr. Carlos passou alguns anos fora do Engenho de seu avô, e ao retornar vê todos os seus antigos amigos em uma situação bastante diferente daquela que tinham quando o rapaz foi estudar na capital. Também a forma como lhe tratavam havia mudado bastante, sem que ninguém cultivasse intimidades com o bacharel formado na capital, o futuro dono do engenho Santa Rosa, palco de Bangüê.

   Carlos é um rapaz com pouco força de caráter e que se ilude a todo momento, apesar de a sua realidade não ser exatamente ruim. Quando na capital, havia inventado histórias sobre o engenho de seu avô, e mesmo sobre o comportamento do velho, tentando criar uma aura aristocrática ao redor do velho José Paulino.

   Bangüê mostra o final do grande império dos caroneis da cana de açúcar, a historia se passa no momento de inflexão do setor, quando os grandes feudos dos coronéis começavam a dar lugar a estrutura capitalista das grandes usinas. Entretanto, ainda é possível perceber o grande poder que esses senhores possuíam em suas terras, sendo praticamente os poderes executivo, legislativo e judiciários.
   Em Bangüê, os pobres não tinham opção de trabalho, tendo que trabalhar nas grandes lavouras de cana, a um salário de fome. Sua realidade era horrenda, conforme o Dr. Carlos percebe em diversos momentos, mas nunca tem a força necessária para agir contra ela e provocar uma mudança social em suas terras.    Bangüê também retrata o preconceito racial que a aristocracia canavieira guardava, além do papel secundário que as mulheres possuíam nesta sociedade. A história termina mostrando como apesar de haver uma mudança do eixo de poder, não há uma mudança social, com os ricos se mantendo ricos e os pobres mantendo-se na penúria.

Enviado pelo aluno: João Gabriel.

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